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1.
Salvador; s.n; 2010. 133 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-618633

ABSTRACT

A deficiência de hormônio do crescimento (DGH) tem incidência estimada entre 1/4.000 a 1/10.000 nascidos vivos e pode ser isolada ou associar-se a outras deficiências hormonais. Como não há exame “padrão-ouro”, o seu diagnóstico baseia-se em critérios antropométricos associados a pico diminuído de GH após testes de estímulos farmacológicos. Mais recentemente, a presença de ectopia do lobo posterior hipofisário (ELP) à ressonância nuclear magnética de hipófise (RNMH) tem sido considerada marcador de DGH e mutações em genes associados à embriogênese hipofisária têm sido descritas nesse pacientes. O objetivo do trabalho foi descrever as características clínicas, moleculares e radiológicas de uma coorte de portadores de DGH, acompanhada num mesmo centro de referência (Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia), entre dezembro de 1998 e dezembro de 2009. Métodos: todos os pacientes realizaram avaliação da função hipofisária e RNMH. O estudo foi dividido em duas partes. Na primeira, foram incluídos apenas pacientes com DGH e ELP (n=130), sendo realizada a caracterização fenotípica da população. Além disso, mutações nos genes HESX1, LHX4 e OTX2 foram avaliadas em 104 pacientes, pelos métodos de PCR e SSCP ou PCR e sequenciamento. Na segunda parte do estudo, foi comparada a resposta terapêutica no primeiro ano de tratamento com hormônio do crescimento nos pacientes com (n=58) e sem (n=26) ELP. Resultados: No subgrupo de pacientes com ELP observou-se grande variabilidade fenotípica. Deficiência hormonal hipofisária combinada foi descrita em 61,5% dos pacientes, sendo mais frequente naqueles nos quais a haste hipofisária não foi visualizada. Malformações cerebrais ocorreram em 9,2% dos pacientes. Trinta pacientes apresentaram mutações, não descritas anteriormente, em genes associados à embriogênese hipofisária, sendo 26 no LHX4 e cinco no HESX1. Mutações no OTX2 não foram identificadas nessa população. A segunda parte do estudo evidenciou que a velocidade de crescimento durante o tratamento com GH foi similar nos pacientes com e sem ELP. Conclusões: o estudo, que avaliou a maior casuística de pacientes com DGH associada à ELP já descrita, confirma a heterogeneidade fenotípica da população, além da baixa prevalência de mutações na mesma. Além disso, ao contrário de estudos prévios, demonstra que a presença de ELP não se associou a melhor resposta ao tratamento com GH.


Subject(s)
Humans , Genes, Homeobox/genetics , Growth Hormone/metabolism , Mutation/genetics , Pituitary Gland, Posterior , Hormone Replacement Therapy/methods
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